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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Teatro em busca da Paz

Tema: Em busca da Paz


O Mundo está sentado no chão, chorando. Chega uma criança.

Menina – Quem é você? Porque está chorando?
Mundo – Eu sou o Mundo e estou muito triste e fraco. Eu só vejo roubo, pessoas com fome, destruição, brigas.
Menino – É verdade. Como vamos morar num mundo assim?
Menina – Vamos então fazermos uma oração pela Paz no mundo, ensinando as pessoas a amar?

(Música: O Primeiro Passo – Pe. Marcelo Rossi)

Menino – E agora, está se sentindo melhor?
Mundo – Ainda não, estou muito triste.
Menina – Temos que ter esperança. Temos que ter orgulho do nosso país.
Mundo – Mas como?
Menino – Já sei! Vamos cantar o Hino Nacional Brasileiro? Vamos ficar todos de pé.

(Hino Nacional Brasileiro)

Mundo – Só tem um jeito, vocês precisam me ajudar.
Menino e Menina – Que jeito?
Mundo – Procurar a Paz.
Menino – Onde ela mora?

(A criança começa a procurar, nisso entra um soldado)
Menino – Quem é você?
Guerra – Sou a Guerra. Adoro briga, destruição, maldades. E vocês não vão brigar não? Todos brigam nesse planeta.
Menina – Não, nós não gostamos de briga. Vamos encontrar a Paz e acabar com isso. Já é tempo de mudar.

( música Carrossel da Esperança – dança das meninas)
Guerra – Odeio essa alegria toda! Vou embora! (Sai)
Menina – Ei, vocês precisam me ajudar. Onde está a Paz?
Flores – Pergunte para o mar.
Animais – Ou para a floresta.
Peixes – Ou para o céu.
Animais – ou para aquela criança.
Menina – Quem é você?
Formando – Eu sou do J. I. Dr. Valmir Peçanha e hoje é a minha Formatura.
Menino – Que lindo!
Formando – Estamos tão felizes que queremos dar um recadinho para todos da nossa escola. A nossa oradora Lenir vai falar em nome de todos nós.
Oradora – Minhas senhoras e meus senhores, queridas mestras e coleguinhas viemos para trazer as nossas despedidas e os nossos agradecimentos especialmente a Deus, aos nossos pais, as tias, e as diretoras pela dedicação e carinho. Um abraço carinhoso e muitos beijinhos.

Menina – Cada um me diz uma coisa. Desse jeito nunca vou descobrir onde está a Paz.

(Nesse momento todos colocam as mãos nos olhos, pois um brilho muito forte se aproxima)
Flores – Olha o marido da lua!
Animais – O sol!
Menino – Senhor sol, nos dê uma luz. Onde podemos achar a Paz?
Sol – Vou ajudar vocês, lindas crianças. Não posso ficar muito tempo porque o Mundo precisa da minha luz e do meu calor. Segurem isso (entrega um coração). Cuidem bem dele.

(dança dos meninos – Rap das crianças – cd Super Feliz)
Menina – Espere, senhor Sol. O que faremos com isso?
Sol – (Fala saindo de cena) Escute o coração de vocês! Escute o coração de vocês!

(A Menina anda de um lado para outro, olha o coração, coloca perto dos ouvidos, sacode e nada.)
Menina –(Desesperada) Socorro! Não sabemos mais o que fazer. Alguém nos ajude!

As flores, peixes e animais começam a fazer Tum-Tum, Tum-Tum, Tum-Tum e a criança imita, até que tem um estalo.)

Menina – Achei, achei a Paz! Ela mora dentro de cada um de nós.
Menino - É só ouvir a voz do coração.
Mundo – É verdade! Se todas as pessoas pararem para pensar, vão ver que brigas não levam a nenhum lugar.
Guerra – Agora eu aprendi, tudo depende de nós. Juntos, podemos fazer um Mundo melhor. Nó somos os Herdeiros do Futuro.

Todos se abraçam e se confraternizam.

Música – Herdeiros do Futuro –



Teatro:OS ENFEITES DE NATAL

Menina - Que bom que o Natal está chegando. Eu adoro ver a cidade toda enfeitada, com luzinhas coloridas brilhando.


Mãe – Já que você gosta tanto, que tal você me ajudar a arrumar a nossa árvore de Natal?

Menina – Claro, mamãe. Posso pegar as bolinhas?

Mãe – Pode. Elas estão ali.

(Menina pega pela mão as `'bolinhas'', que são as crianças, e passa-as para a Mãe que as ajuda a subirem na árvore).

Menina – Falta a estrela, mãe.

Mãe – Ela está ali. (Colocaram a `'estrela'')

Menina – Está lindo!

Mãe – Sim. Agora vem me ajudar na cozinha. (As duas saem)

Bolinha 1 – Aqui estamos nós de novo.

Bolinha 2 – É. Todo o ano é a mesma coisa.

Bolinha 3 – Isso mesmo. Ficamos pendurados nessa árvore.

Estrela – E eu sempre fico aqui em cima.

Bolinha 4 – Por que será?

Bolinha 5 – Eu acho que é por causa do Natal.

Bolinha 4 – E o que é esse tal de Natal?

Bolinha 1 – Isso eu sei. É o aniversário de Jesus.

Bolinha 6 – E quem é esse tal de Jesus?

Bolinha 2 – Jesus foi um homem que viveu há mais de 2 mil anos.

Bolinha 3 – E ensinou muitas coisas para as pessoas.

Bolinha 1 – Era um espírito muito evoluído.

Bolinha 5 – E até hoje ele é sempre lembrado, mas bem pouco seguido.

Estrela – E eu? Porque sempre sou colocado aqui bem no alto da árvore?

Galho da Árvore 1 – Vocês não sabem?

Todos – Não!

Galho da Árvore 2 – É que no Natal, para comemorar o dia que Jesus nasceu, as pessoas costumam enfeitar e iluminar suas casas.

Estrela - Mas por que eu fico aqui em cima? Você ainda não explicou.

Galho da Árvore 1 – É que quando Jesus nasceu, uma estrela ficou brilhando muito forte, mostrando o lugar aonde ele havia nascido.

Bolinha 4 – Por isso que as pessoas enchem as casas de luzinhas?

Galho da Árvore 2 – Sim.

Bolinha 4 – Mas isso vale a pena?

Bolinha 5 – E por quê não?

Bolinha 4 – Porque tudo isso é artificial, não é luz de verdade.

Bolinha 6 – Como assim? Luz de verdade?

Bolinha 1 – Entendi o que ela falou. Ela está falando da luz que vem de dentro.

Estrela – E como faz para ter luz dentro? Engole uma lâmpada acesa?

Bolinha 2 – Claro que não.

Bolinha 3 – Essa luz que ela disse é a luz da bondade.

Bolinha 1 – Do amor...

Bolinha 2 – Da caridade...

Bolinha 4 – Do perdão...

Bolinha 5 – Da amizade...

Bolinha 6 – Da alegria...

Estrela – De brincar sem brigar também?

Galho da Árvore 1 – Também. Tudo o que fazemos de bom faz acender uma luzinha dentro de nós.

Galho de Árvore 2 – E nós vamos desejar neste ano que todos façam brilhar seus corações.


Bolinha 1 – Que a gente lembre que o aniversário é de Jesus.

Bolinha 2 – E o maior presente que podemos lhe dar...

Bolinha 3 – É nossa vontade de nos modificarmos...

Bolinha 4 – Para melhor, é claro.

Bolinha 5 – Que haja mais compreensão em todas as famílias.

Bolinha 6 – Que haja mais respeito entre as pessoas.

Estrela – E que todas as pessoas lembrem de amar ao próximo.

(Menina e Mãe voltam com todas as crianças, e ficam em volta da árvore).

Mãe – E agora crianças, vamos cantar a CANÇÃO DO NATAL, em homenagem a todos que estão aqui.
(Aí todos cantam Noite Feliz, ou outra música de Natal que eles saibam)

Esse eu fiz no colégio com alunos do Fundamental I e ficou lindo!!!

Natal - Projeto Educação Infantil I

"A mensagem de Natal mais sublime é aquela que sai em silêncio do nosso


coração, todos os dias e aquece com ternura os corações daqueles que nos

acompanham"

Desejo a vocês um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Paz, Amor, Saúde e

Amizade.


MARIA ALICE

JUSTIFICATIVA:


Pretende-se conduzir uma série de atividades que facilitem a aquisição e construção

de conhecimentos das tradições de Natal pelos alunos de forma participativa,

descontraída, buscando integrar a perspectiva de diversas áreas.

OBJETIVOS:



• Conhecer o verdadeiro espírito de Natal.

• Estimular a formação de bons hábitos e o respeito às crenças, símbolos e

sentimentos alheios e a religiosidade de cada um.

• Identificar os símbolos do Natal.

• Desenvolver a linguagem oral.

• Desenvolver o raciocínio e a criatividade.

• Estimular a socialização.

DESENVOLVIMENTO:


• Texto informativo
• Relatos
• Leitura
• Pesquisas
• Cartas
• Bilhetes
• Poemas
• Músicas
• Orações
• Filmes
• Arte
• Quebra-cabeça
• Desafio
• Jogo da memória
• Recorte
• Colagem
• Caça-palavras
• Dramatização
• Cartões
• Painel coletivo
• Produção de texto
• Quadrinhas
• Máscara

CULMINÂNCIA:



• Dramatização do
presépio.

• Festa de despedida com “Amigo oculto”.

• Festa de encerramento com a Chegada do Papai Noel.

• Números musicais e distribuição de surpresa.

AUTO DE NATAL PARA CRIANÇAS

(Tempo médio da apresentação 10 minutos)

Sinopse:

Papai Noel é uma figura muito querida e procurada pela criançada na época de Natal, graças aos incentivos dados pelo comércio a esta figura que em muitos casos preenche a imaginação infantil, porém pais e educadores cristãos necessitam, sem ofender a figura do bom velhinho, fazer com que as crianças fiquem desejosas também da presença do aniversariante Jesus.

Este auto procura fazer com que a figura popular do Papai Noel apresente a figura doce de Jesus através de uma linguagem simples e entendível às crianças.

A presença de Jesus, já menino, igual à grande maioria dos que assistem o Auto vai fazer com que as crianças levem uma imagem de que Jesus está no meio deles.

Atores:

1 – Homem = Papai Noel

2 – Homem = São José

3 – Homem = Anjo

4 – Menino cerca de 12 anos = Jesus menino

Material:

1 – Boneco de cerca de 60 cm representando Jesus recém nascido;

2 – Indumentária de Papai Noel e dois sacos de presente;

3 – Indumentárias representativas da época para a Sagrada Família, ou lençóis brancos, azuis, marrom, etc. que serão colocados sobre as roupas e amarrados com pequena corda ou cordão pela cintura dos atores. Ideal, mas não necessário que sejam colocadas asas sobre roupa branca do anjo;

4 – Um banco de madeira, um serrote e um martelo;

5 – Um par de bastidores, uma agulha com linha num bordado;

6 – Três pequenos potes (presente dos reis magos).

AUTO

Entra Papai Noel e fica no meio do palco

- Olá crianças é Natal e como é Natal, mais uma vez vim visitar vocês, oh! Oh! Oh! Vocês sabem cantar uma música de Natal?

Cantarola em voz alta pedindo para que cantem com ele:

- Bate o sino pequenino, sino de Belém, já nasceu o Deus menino para o nosso bem, hoje a noite é bela, eu, tu e ela vamos à capela felizes a rezar...

Interrompe pergunta:

- Espera aí, vocês sabem quem nasceu em Belém e todo ano faz aniversário na noite de Natal? Vou contar a vocês.

Afasta-se para o canto esquerdo do palco

- Deus todo poderoso que fez o céu e a terra e tudo que nela existe, um dia resolveu mandar para a terra seu filho, para que Ele distribuísse amor no coração de cada criança e de cada adulto, então escolheu um casal de noivos muito bondosos que morava numa cidade chamada Nazaré na Galiléia, o homem se chamava José e trabalhava como carpinteiro...

José entra com o banco de madeira com uma perna solta, o martelo e o serrote, faz zoada com o serrote, dá duas ou três batidas com o martelo e encaixa a perna do banco e se posiciona no lado direito do palco, coloca o martelo e o serrote em cima do banco. Papai Noel continua falando:

- A sua noiva era uma virgem que se chamava Maria, era muito obediente a seus pais e gostava de todas as pessoas, de seus parentes e principalmente de crianças...

Maria entra com um sorriso singelo, um bordado nas mãos, olha para as crianças e procura através do sorriso e do olhar transmitir simpatia às crianças, anda até o canto onde está José, coloca em cima do banco o bordado, faz um carinho na mão de José e volta para o meio do palco. Papai Noel continua falando:

- Um dia apareceu um anjo a Maria, que lhe disse:

O anjo entra se posiciona no meio do palco, ele e Maria ficam de lado para a platéia. O anjo fala:

- Salve Maria, Deus é contigo.

Neste instante Maria se ajoelha demonstrando temor. O anjo fala:

- Não tenhas medo, porque Deus viu como tu és bondosa, calma, fiel e obediente e por isto vai permitir que aqui na terra tu sejas a Mãe do filho Dele, o Espírito Santo te envolverá e tu ficarás grávida, mesmo continuando virgem, porque para Deus nada é impossível.

Maria então fala:

- Eu sou uma serva de Deus, serei sempre obediente a Ele, cumpra-se em mim conforme tua palavra.

O anjo sai do palco. Maria se afasta e vai em direção a José e fica como se estivesse contando alguma coisa a ele. Papai Noel fala:

- Maria contou tudo a José com quem já tinha se casado há pouco tempo, José ficou um pouco chateado, porque o anjo não tinha falado nada a ele e Maria ia dar a luz ao Filho de Deus, sem a participação dele.

José caminha sozinho para o meio do palco de cabeça baixa, se deita e fica como se estivesse dormindo. O anjo entra e fica ao lado de José e começa a falar:

- José não temas, pois tua mulher está grávida por obra do Espírito Santo, ela vai ter um filho e lhe porás o nome de Jesus e Ele salvará o povo do pecado.

José se levanta esfrega os olhos e diz:

- Eu tive um sonho com um anjo, eu tenho muita fé em Deus e acredito que todas as coisas boas vêm dele, vou para casa trabalhar, cuidar de minha mulher e do filho que há de nascer.

José se encaminha para Maria, coloca os braços sobre ela e saem os dois do palco. Papai Noel fala:

- Maria como era uma mulher muito caridosa, mesmo estando grávida não ficou parada e foi até a casa de sua prima Isabel, que estava grávida há mais tempo que ela para ajudá-la nos afazeres, até que sua prima desse à Luz. Depois Maria voltou para casa e foi com seu esposo José para a cidade de Belém.

José e Maria entram com um lençol nas mãos, forram no chão e se sentam de costa para o público, de uma forma que alguém possa passar para o colo de Maria o boneco, que reapresentará o menino Jesus. Ao mesmo tempo Papai Noel volta a falar.

- Na cidade de Belém José não encontrou nenhum hotel para ficar, ajeitou-se então para dormi num estábulo, é! Num estábulo, que é o lugar onde ficam as vaquinhas os bezerrinhos, então Maria e José forraram um lençol sobre as palhas e ali Nasceu Jesus.

José e Maria se viram para o público, Maria já tem no colo o boneco, José se levanta e ficam os dois sorrindo.

DEPENDENDO DO NÚMERO DE ATORES, A PARTE DOS REIS MAGOS PODE SER FEITA DE DUAS FORMAS:

1ª) SE TIVER OS TRÊS ATORES, PARA REIS MAGOS

Quando Maria e José estão sorrindo e olhando para o boneco, entram os três reis magos, trazendo nas mãos os presentes. Papai Noel Fala:

Em todos os lugares do mundo já haviam falado sobre o nascimento do menino Jesus e de uma terra bem distante vieram os Três Reis Magos, chegaram até Belém, no estábulo onde nasceu Jesus, guiados por uma estrela, cada um trouxe um presente, que era ouro, incenso e mirra. Depositaram os presentes junto da criança, o adoraram e voltaram para sua terra felizes.

Os três pastores saem do palco.

2ª) SE NÃO TIVER OS TRÊS ATORES

Maria e Jose estão sorrindo olhando para o boneco, José pega três pequenos potes deposita junto de Maria. Papai Noel fala:

- Em todos os lugares do mundo já haviam falado sobre o nascimento do menino Jesus e de uma terra bem distante vieram os Três Reis Magos, chegaram até Belém, no estábulo onde nasceu Jesus, guiados por uma estrela, cada um trouxe um presente, que era ouro, incenso e mirra. Depositaram os presentes junto da criança o adoraram e voltaram para sua terra felizes.

Maria se levanta, com o boneco nos braços, José a ajuda e os dois vão saindo do palco, enquanto Papai Noel fala:

- E a criança foi crescendo e como todos os meninos, gostava de brincar, mas era muito obediente a seus pais e amava e respeitava seus professores, era também muito estudioso e inteligente.

Neste instante Maria e José entram com o menino (ator mirim 11 anos) pegado em suas mãos, enquanto Papai Noel fala:

- Um dia quando ele tinha onze anos, seus pais pensaram que ele tinha se perdido, mas ele estava no meio de doutores, conversando com eles, então seus pais Maria e José o chamaram e como Ele era muito obediente, saiu pegado nas mãos deles, para dali a algum tempo começar a pregar o amor, a paz e a caridade para todos os povos da terra. Jesus é melhor do que tudo, até do que Papai Noel, pois Jesus é o filho de Deus e que disse um dia “deixai vir a mim as criancinhas”.

FIM

Depois disto a sagrada família se junta com Papai Noel e vão distribuir, presentes, bombons, etc.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Legal

Autoria de Alessandra Mourão


Mãe – Chapeuzinho! Chapeuzinho! Onde você está?
Chapeuzinho – Oi, mamãe.
Mãe – Filha preparei uns doces diets deliciosos para você levar ao asilo Melhor Idade. Aproveite e deixe algum na sua avó.
Chapeuzinho – Será que ela já chegou da natação, mamãe?
Mãe – Já sim, filha. E não se esqueça de sorrir para as pessoas. Sorrir abre caminhos, deixa o seu dia e o dos outro mais feliz.
Chapeuzinho – Pode deixar mamãe. Até mais tarde!

Chapeuzinho vai caminhando pelo bosque até que vê o Lobo plantando algumas flores.

Chapeuzinho – Bom dia, Seu Lobo!
Lobo – Bom dia, Chapeuzinho. Realmente está um dia muito agradável.
Chapeuzinho – O que você está fazendo aí?
Lobo – Eu estou aqui ajudando a cuidar do jardim da D. Maroquinha.
Chapeuzinho – Muito bem, Seu Lobo.
Lobo – É a onda do momento, não sabia?
Chapeuzinho – É mesmo?
Lobo – Sim. O lance agora é ajudar os outros, fazer trabalho voluntário.
Chapeuzinho – E ali embaixo, o que é?
Lobo – Ali é a horta comunitária.
Chapeuzinho – O que é isso?
Lobo As pessoas que moram aqui perto se reuniram e decidiram plantar alface, tomate, couve, batata e cenoura. Eles usam nas refeições e ainda conseguem dinheiro vendendo na feira.
Chapeuzinho – Que legal!
Lobo (se gabando) – E adivinha quem ajuda a tomar conta da horta? O papai aqui.
Chapeuzinho – É isso ai Seu Lobo! Sempre podemos fazer algo de bom nessa vida.
Lobo – E você aonde vai com essa cesta?
Chapeuzinho – Vou deixar uns doces no asilo Melhor Idade e esses aqui vou levar para a vovó.
Lobo – Asilo Melhor Idade? Eu fiz um jardim lindo lá.
Chapeuzinho (falando para o público) – Ele agora mexe com a terra. Sabe tudo.
Lobo – Chapeuzinho vai por esse caminho aqui que você chegará mais rápido ao asilo.
Chapeuzinho – Obrigada, Seu Lobo. Tchau!
Lobo – Cuidado com a horta! Não vá pisar em nada.

Ela sai e o lobo pensa:

Lobo – Hum, acho que darei um pulo na casa da vovó. Há muito tempo não vou lá. (Sai)

Casa da vovó
Vovó está fazendo ginástica quando escuta baterem na porta. Ela vai abrir e se depara com o Lobo.

Lobo – E aí vovó!
Vovó – Fala meu camarada! Entra aí.
Lobo – Quanto tempo! Como vai a vida?
Vovó – Tudo na paz, Seu Lobo.
Lobo – O que são aquelas latas coloridas ali, vovó?
Vovó – É que agora eu reciclo meu lixo. Lata é num lugar, plástico no outro, papel e vidro.
Lobo – Maneiro, vovó. Assim não precisamos derrubar tanta árvore. Sabe que vou dar essa idéia lá no asilo Melhor Idade.
Vovó – Assim estamos contribuindo com o meio ambiente.
Lobo – Valeu, vovó! Temos que cuidar do nosso planeta.

Batem na porta e a vovó vai atender.

Chapeuzinho – Boa dia vovó!
Vovó – Oi minha querida. Que surpresa boa!
Chapeuzinho – Seu Lobo, o senhor por aqui?
Lobo – Vim trocar umas idéias com a minha irmãzinha aqui.
Chapeuzinho – Vovó, vim trazer uns doces deliciosos que a mamãe preparou.
Vovó – Querida, estou de regime.
Chapeuzinho – São diets, vovó. Pode comer.
Lobo – Vovó cuidando da saúde, tá certa.
Chapeuzinho – Que barulho é esse lá fora?
Lobo – É o meu camarada Zé, o guarda florestal.
Vovó – Vamos convidá-lo para entrar.
Lobo – Chama lá, vovó.
Guarda - Bom dia!
Todos – Bom dia!
Chapeuzinho – Seu Zé, o que faz um guarda florestal?
Guarda – Eu sou G.N.
Chapeuzinho – O que é isso?


Guarda – G.N. significa Guardião da Natureza. Eu ajudo a preservar o bosque. Limpo a sujeira do riacho, não deixo os visitantes darem qualquer tipo de comida aos animais, coloquei placas informando sobre as espécies de plantas.

Lobo – É isso ai, Zé.


Guarda – Nosso planeta, mais do que nunca, precisa de ajuda.


Chapeuzinho – Eu queria ver como ficou o bosque com essas mudanças.


Vovó – Que tal levarmos os docinhos e fazermos um piquenique lá?


Todos – Boa idéia!


Guarda – Não esqueçam os sacos plásticos para colocar o lixo.


Chapeuzinho – Hoje aprendi que as pessoas sempre podem mudar para melhor e com isso fazer a diferença.


Vovó – Vamos pessoal!


Todos – Tchau!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ENCENAÇÃO MÃE ADMIRÁVEL.


NARRADOR
: A Campanha da Mãe Rainha, tem sua origem remota na fundação da obra de Schoenstatt, pelo padre José Kentenich, no dia 18 de outubro de 1914. Nesses tempos, João Luiz Pozzobon, pequeno comerciante enraizado em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, pai de sete filhos, entrou em contato com o santuário e o movimento apostólico de Scoenstatt, para confirmar a vinda do padre José Kentenich e airmã Maria Terezinha Gobbo ao Brasil.

JOÃO LUIZ: Vou pôr esta carta hoje no correio. Espero que o padre José aceite meu pedido.

NARRADOR: Posta a carta no correio, seu pedido foi atendido. No dia 10 de setembro de 1950, Padre José Kentenich e a irmã Maria Terezinha Gobbo, chegam ao Brasil. Mas eles não vieram só para conhecer o país, mas para começar uma campanha, que lá na Alemanha já tinha começado.

JOÃO LUIZ: (Espera o padre e a irmã no meio do corredor) Sejam bem-vindos, padre José e você também, irmã Maria Terezinha.

IRMÃ MARIA TEREZINHA: Muito obrigado, Diácono João Luiz.

JOÃO LUIZ: Mas padre José, o que lhe trouxe aqui com tanta pressa?

PADRE JOSÉ KENTENICH: Tua carta. Mas eu não vim aqui só por isso. Eu vim aqui por outro motivo.

JOÃO LUIZ: Ah é, minha carta, tinha até me esquecido. Mas voltando ao assunto, qual o motivo da tua vinda?

PADRE JOSÉ: Explique para ele, irmã Maria Terezinha.

IRMÃ MARIA TEREZINHA: Claro. Começamos uma campanha lá na Alemanha e começaremos uma aqui também. Esta imagem (ela retira a imagem e passa para João Luiz) ficará sob seus cuidados. Não é preciso que se reze o terço todas as noites, apenas deverá cuidar para que peregrine de casa em casa.

NARRADOR: Espantado com tamanha beleza, ele pergunta para o padre José, o nome que tinha recebido a mãe de Deus lá na Alemanha.

JOÃO LUIZ: Padre José, mas com que nome devo apresentar esta imagem da mãe de Deus para o povo?

PADRE JOSÉ: Mãe Rainha e Vencedora, Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

NARRADOR: Após tudo isso, esta imagem peregrinou por 35 anos visitando famílias, escolas, hospitais, prisões e paróquias. (a cada anuncio, pausa para entrada de uma família, estudante, doente, preso e de um ministro da eucaristia.) A artir de 1959, esta imagem se multiplicou, visitando as famílias mensalmente. Com a finalidade de dar lar as famílias carentes, João Luiz Pozzobon, construiu em Santa Maria, a Vila Nobre de Caridade, ajudando as pessoas a crescerem na fé, erguendo nessa vila, o primeiro santuário da Mãe Rainha. Convidado pela irmã Maria Terezinha Gobbo, ele visitou a fundação Mãe Rainha em Roma no ano de 1979. voltando ao Brasil, ele fez uma celebração no santuário da Mãe Rainha e disse:

JOÃO LUIZ: Ela, a Mãe de Deus, deve iniciar um grande e original movimento de renovação e usar-nos como instrumentos, mas além disso, convocar muitos homens para serem seus instrumentos.

NARRADOR: Hoje, aquela 1ª imagem é guardada com grande cuidado no santuário da Mãe Rainha e Santa Maria/RS. Mas no dia 27 de julho de 1985, o diácono João Luiz Pozzobon, foi atropelado por um caminhão no meio da espessa neblina, quando se dirigia para o santuário, cumprindo-se então o que ele havia dito:

JOÃO LUIZ: Se um dia me encontrarem morto à beira do caminho, saibam que eu morri de alegria.

NARRADOR: João Luiz Pozzobon, foi canonizado no dia 12 de dezembro de 1994, por Dom Ivo Lorscheider, Bispo de Santa Maria/RS.

Nesse momento toca-se o hino da Mãe Peregrina e entram os três personagens e os demais com a imagem, jogando pétalas de flores.

O Natal na Favela

Autor :Marcelo Vinicius de Castro

Cenário: 01 barraco de favela.

Aparece um recenseador e bate na frente do barraco:

- Ô de casa, é o Censo.

Sai o dono do barraco:

- Pode falar. O que o senhor quer?

- Eu sou do Censo e estou fazendo uma pesquisa. O senhor pode responder algumas perguntas?

- Se não for demorar muito, pode.

- Bom, quantas pessoas moram com o senhor?

- Moro sozinho.

- O senhor trabalha?

- Ás vezes. Quando aparece um bico. Emprego mesmo pra valer, faz muito tempo que não tenho.

- E o que o senhor fazia quando trabalhava?

- Era pedreiro.

- É solteiro ou separado?

- Ei meu, que papo é esse? Sou é macho!

- Não é nada disso senhor. É apenas o questionário.

- No momento estou solteiro.

- E qual a renda do senhor?

- (irritado) Olha aqui, eu já te falei que sou macho! Ta pensando que uso renda é?

- Não, pelo amor de Deus, não é isso. É sua renda mensal, quanto o senhor ganha por mês.

- Acho bom. Mais ou menos uns R$ 200.00. Quando consigo alugar um quarto extra que tenho aqui atrás do barraco, aumenta um pouco.

- E no momento, este quarto está alugado?

- Não, ou melhor, tem gente, mas acho que não vão ter como pagar. São uns coitados que chegaram ontem à noite e pediram para ficar aqui. A mulher tá grávida, logo a criança nasce.

- O senhor pode chamar alguém deles para mim, por favor?

- Espera um pouco.

O homem sai de cena e na seqüência aparece o inquilino:

- Pois não, o senhor chamou?

- Sim. Eu estou fazendo o Censo anual e preciso que o senhor responda algumas perguntas. Qual o seu nome?

- Me chamo José Davi.

- E o senhor é casado, seu José?

- Sou sim. A minha mulher se chama Maria de Nazaré.

- Vocês tem filhos?

- Ainda não. Mas acho que esta noite a criança nasce.

- E como vai se chamar?

- Bom, minha mulher, a Maria teve uns sonhos meio esquisitos, disse que conversou com um anjo e tem certeza que vai nascer um menino homem e vai se chamar Jesus.

- Que bonito nome. E vocês vão morar aqui?

- Não senhor. Paramos aqui, porque não encontramos a casa de uns parentes da Maria e o seu Raimundo foi muito bom e nos acolheu. Mas depois que a criança nascer, vamos voltar para nossa terra, Belém no Pará.

- Bom, é só isso. Muito obrigado e um bom final de semana.

- Obrigado, mas final de semana ou dia de semana sem emprego e com fome, é um pouco triste. Mas mesmo assim, muito obrigado e igualmente.

- Obrigado e até logo.

José e o recenseador saem de cena. Música de fundo e um choro de criança. Jesus nasceu. Aparecem Maria com Jesus no colo e José ao lado. Alguns vizinhos vem visitá-lo. Maria, José e Jesus saem de cena. Aparece uma senhora elegante, que pergunta a um vizinho:

srª1 - Por favor, a senhora sabe onde por acaso tem alguma criança recém-nascida por aqui?

- Sei sim. Ontem à noite, nasceu um menino aqui neste barraco. Ele se chama Jesus.

- É que eu trouxe algumas roupas para doar e gostaria de entregá-las. Muito obrigado pela informação.

A senhora bate palmas e sai José:

- Pois não?

srª1 – Com licença. Me chamo Maria Antonia e resolvi trazer umas roupas de bebê e me indicaram este lugar. Se o senhor não se ofender, gostaria que aceitasse.

- Mas é claro que sim. Pobre orgulhoso, não dá muito certo não. Como a srª ficou sabendo que aqui tinha criança?

- Para falar a verdade, vim por instinto. Senti algo de diferente, que me atraia até aqui.

Nisto chegam mais duas senhoras:

srª2 – Com licença. Eu e minha amiga gostaríamos de saber se há algum recém nascido por aqui?

José responde:

- Tem sim e é meu filho, o Jesus!!! (todo orgulhoso)

srª2 – Bom, nós temos alguns mantimentos para doar e não sei se o senhor aceita?

- Claro que aceito. Afinal não é sempre que tem gente disposta a ajudar. Mas como vocês nos acharam?

srª3 – Bom, pode parecer um pouco esquisito, mas foi uma espécie de impulso, não sei.

srª2 – É, foi como se uma força nos puxasse até aqui.

- Ô louco! Vocês tem umas conversas estranhas.

srª3 – O senhor trabalha?

- No momento estou desempregado. Tô com fé que logo arranjo um emprego.

srª3 – Pelo que estou vendo, sua criança Já tem roupas e alimentos por um bom tempo. O senhor aceitaria uma pequena quantia de dinheiro para alguma emergência que possa aparecer? Por favor aceite.

- O que é isso senhora. Não precisa se incomodar.

srª3 – Não, não, eu faço questão.

- Já que a senhora insiste. Muito obrigado.

srª1 – Bom, será que poderíamos ver a criança?

- Claro, só um minuto.

As três senhoras esperam e logo aparecem José com Jesus e Maria atrás. As três senhoras se ajoelham e alguns vizinhos próximos também. Maria fala:

- Eis o Salvador. É Jesus menino que vem nos salvar. Pequeno, pobre e humilde, assim Ele nasceu. E nós, como estamos acolhendo este menino, que nasce e mora nas favelas, nas ruas, nos becos escuros? Será que Ele não está mais perto de nós do que pensamos?

(Canto Final)